A Rússia lançou, no dia 24 de fevereiro de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 2.000 mortos, incluindo 816 civis, e mais de 2.000 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 6,5 milhões de deslocados internos e 3 milhões de refugiados que procuram abrigo na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

Foram, entretanto, abertos nove corredores humanitários para servir as regiões mais afetadas, de Mariupol, Sumy, Trostyanets, Lebedyn, Konotop, Krasnopillya e Velyka Pysarivka.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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