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Ucrânia

"Horrível". Guterres condena ataque a maternidade em Mariupol e pede fim do conflito

09 mar, 2022 - 23:59 • Lusa

Também a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, disse estar “horrorizada” pelo ataque à unidade hospitalar.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o bombardeamento a um hospital em Mariupol desta quarta-feira, onde estão localizadas maternidades e alas pediátricas, considerando-o "horrível", e voltou a pedir o fim da "violência sem sentido".

“Os civis estão a pagar o preço mais alto por uma guerra que não tem nada a ver com eles. Esta violência sem sentido deve parar. Acabem com derramamento de sangue agora”, afirmou António Guterres numa pequena mensagem publicada no Twitter.

Ataque a maternidade faz 17 feridos, incluíndo grávidas em trabalho de parto
Ataque a maternidade faz 17 feridos, incluíndo grávidas em trabalho de parto

Também a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, disse estar “horrorizada” pelo ataque à unidade hospitalar.

“Ainda não sabemos o número de vítimas, mas tememos o pior”, referiu em comunicado Catherine Russel, destacando que o bombardeamento deixou crianças e mulheres em trabalho de parto sob os escombros do edifício.

A líder do Fundo das Nações Unidas para a Infância disse ainda que o ataque “ressalta o terrível preço” que a guerra “está a provocar às crianças e famílias da Ucrânia”.

“Em menos de duas semanas, pelo menos 37 crianças foram mortas e 50 feridas, enquanto mais de um milhões de crianças fugiram da Ucrânia para países vizinhos”, observou.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) repetiu o seu apelo a uma resolução pacífica do conflito, condenando o ataque contra o hospital pediátrico.

“Estamos cientes de relatos perturbadores de um ataque a uma maternidade em Mariupol. A OMS condena inequivocamente qualquer ato de violência contra unidades de saúde e seus pacientes”, lamentou no Twitter o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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  • Manuel da Costa
    11 mar, 2022 Sydney, Austrália 05:52
    “O Contrafogo”, na semelhança do acabar com a Guerra. Quando uma infundada e injusta Guerra não pára, iniciada por quem podendo ser um tarado ambicioso pelo Poder, ameaça não só a Paz, como toda a humanidade, porque não a fazer parar? Se pela diplomacia nada se resolve, então pela força em nome da Justiça e da Paz, há que recorrer à sabedoria popular, quando diz: “Para grandes males, grandes remédios”. Não sendo atendidos os pedidos mundialmente feitos para que se acabe com essa incompreendida, inaceitável e odiosa Guerra, que indiscriminadamente está a matar populações civis, inocentes com grande número de crianças, prevendo-se ainda piores consequências. Muitos dos grandes incêndios, para evitar a propagação do fogo, ataca-se com outro fogo, chamado de “contrafogo”. Toda a humanidade poderá estar em risco, se da parte daqueles que se dizem “Lutar pela Paz”, não tomarem decisões drásticas e urgentes, antes que possa ser tarde demais para poupar o contínuo sofrimento e destruição que diariamente progride. Olhando ao ditado popular “quem vai à guerra dá e leva”, há que escolher e decidir sem mais demora, para que a Paz se restabeleça.

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