Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

EUA convencidos de que Rússia irá sofrer "derrota estratégica"

09 mar, 2022 - 20:26 • Lusa

No entanto, tanto Antony Blinken como Liz Truss, rejeitaram a possibilidade de estabelecer uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, tal como tinha solicitado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alegando que tal medida poderia levar a um confronto direto entre a NATO e a Rússia.

A+ / A-

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou estar convencido de que a Rússia irá "sofrer uma derrota estratégica" na Ucrânia, já que "fracassou nos seus principais objetivos", desde que invadiu o país vizinho.

As declarações de Antony Blinken foram feitas durante uma conferência de imprensa conjunta com a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, realizada em Washington.

“No final, estou absolutamente convencido de que Putin fracassará e que a Rússia irá sofrer uma derrota estratégica na Ucrânia”, afirmou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América (EUA).

Blinken, que acaba de regressar aos EUA depois de um périplo diplomático pela Europa, incluindo a países com fronteira com a Ucrânia onde se têm concentrado milhares de refugiados ucranianos, sublinhou que a Rússia “já fracassou nos seus principais objetivos”.

“A questão agora é saber se o Presidente [Vladimir] Putin decide ou não minimizar os prejuízos que causou a si e ao povo russo”, observou.

No entanto, tanto Antony Blinken como Liz Truss, rejeitaram a possibilidade de estabelecer uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, tal como tinha solicitado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alegando que tal medida poderia levar a um confronto direto entre a NATO e a Rússia.

Segundo explicaram os dois governantes, “o objetivo é que termine a guerra e não que esta se prolongue”, defendendo, contudo, a “dureza e a eficácia” das sanções económicas adotadas pelo Ocidente, nomeadamente no veto à importação de petróleo proveniente da Rússia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    09 mar, 2022 Lisboa 20:56
    Vocês estão é com medo dos Russos, é o que é. Estiveram 20 anos no Afeganistão de onde fugiram numa fuga desordenada - chamar aquilo "saída" ou "retirada organizada" é para rir - a dar com os calcanhares no ... e agora estão com medo de levar outra trepa. Ah, a guerra nuclear, a guerra nuclear... Aí está uma desculpa útil para não fazer nada: somos "sensatos" em evitar uma guerra contra uma potência nuclear. Vamos continuar a ser "sensatos" quando tivermos pela frente um qualquer país que tenha armas nucleares. E continuaremos a dar lições de "sensatez" desde que o outro lado tenha sequer um foguete nuclear. Mas eu pergunto: a ser assim, quantos Países restarão ser serem ocupados militarmente, após tantas lições de "sensatez" como estas?

Destaques V+