Aos jornalistas, na viagem de regresso de Juba, no Sudão do Sul, o Papa Francisco voltou a falar sobre a forma como a Igreja Católica vê os homossexuais. Revelou também que ainda não foi a Kiev, porque, “de momento”, “é impossível ir a Moscovo”.
Padre Paulo Terroso admite a existência de riscos de condicionamento da Assembleia Continental Europeia do Sínodo, e antecipa a inevitabilidade da existência de polémicas. "Fazer de conta que essas tensões não existem é o melhor serviço que podemos prestar ao diabo", afirma.
Na Eucaristia que encerrou a sua visita ao mais jovem país do mundo, Francisco voltou a lembrar “a dor, angustias e anseios” que a população traz “no coração”, e a tristeza pela guerra que marca o quotidiano do Sudão do Sul, para pedir “não nos deixemos corromper pelo mal!”.
As missionárias combonianas a viver no Sudão do Sul dizem ver "um povo que quer verdadeiramente paz e reconciliação" e destacam a importância de o papa ter posto o jovem país no mapa com esta viagem.
Daqui a uma semana, a Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa, liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht, irá apresentar o relatório sobre a situação em Portugal.
Lado a lado, os três líderes religiosos quiseram dar o exemplo de unidade, não só no diálogo com os responsáveis políticos deste país, mas a nível espiritual.