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O Presidente da Rússia criticou esta os cidadãos russos que não apoiam a invasão da Ucrânia e adiantou que será sempre possível distinguir os verdadeiros patriotas dos traidores.

Num discurso transmitido na televisão, Vladimir Putin disse estar convencido de que “uma auto purificação, tão natural e necessária da sociedade, só fortalecerá o nosso país”.

Acusou, depois, o Ocidente de estar a recrutar os traidores russos para criar distúrbios civis, com o objetivo de destruir a Rússia.

“E há apenas um objetivo, já falei sobre isso - a destruição da Rússia”, afirmou.

Logo após este discurso, a polícia russa anunciou os primeiros casos criminais sob uma nova lei que permite penas de prisão até 15 anos pela disseminação intencional daquilo que a Rússia considera ser informação falsa sobre a guerra na Ucrânia.

Os meios de comunicação estatais referem-se à invasão da Ucrânia pela Rússia como uma “operação militar especial” sem nunca a apelidarem de guerra ou invasão.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 726 mortos e mais de 1.170 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.