Desde o início da guerra na Ucrânia, Portugal já acolheu mais de 55 mil refugiados daquele país. Boa parte são crianças, como o filho de Yulia que hoje tem quatro anos e ainda pergunta se as sirenes antiaéreas soam em Kiev: "É impossível estar-se preparado para isto."
O assunto foi tema da reunião dos ministros europeus da Administração Interna no Conselho da União Europeia. Mas não houve consenso, e a Comissão Europeia ainda não tem propostas.
No dia Internacional dos Migrantes, o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) alerta para a necessidade de o momento politico não acrescentar atrasos no processo de legalização de emigrantes.
Na festa de início de ano, em Lisboa, pais e filhos evocaram a cultura do País, não esquecendo a guerra e o sofrimento. Voltar a casa continua a ser para muitos um objetivo.
A invasão russa da Ucrânia levou ao afluxo de milhões de pessoas que procuraram refúgio na UE e nos países vizinhos, algumas das quais já regressaram ao país.
Governo sublinha também que acompanha a intenção da Comissão Europeia de estender até março de 2024 a proteção temporária a favor de pessoas deslocadas da Ucrânia.
O ministro da Imigração, Andrew Little, explicou que a residência permanente será acessível àqueles que detenham vistos temporários especiais emitidos antes de 15 de março de 2024.