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Gomes Cravinho diz que NATO "não aceitará que Putin tenha uma vitória estratégica na Ucrânia"

16 mar, 2022 - 16:13 • Núria Melo

Portugal está "disponível para ouvir o que a Ucrânia está a pedir, mas não para ouvir o que vem de Moscovo".

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O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho diz que a NATO "não aceitará que Putin tenha uma vitória estratégica na Ucrânia"

À saída da reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica, em Bruxelas, Cravinho avançou que Portugal está "disponível para ouvir o que a Ucrânia está a pedir, mas não para ouvir o que vem de Moscovo".

O ministro da Defesa diz ter constatado nesta reunião que há, na NATO, unidade e determinação relativamente à guerra na Ucrânia. "Daqui tem de resultar um fracasso estratégico da Rússia", conclui Cravinho

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky terá apresentado, durante a reunião, as necessidades militares imediatas do país. João Gomes Cravinho salientou que, quer Portugal, quer os restantes países, farão o que for possível para corresponder aos pedidos de ajuda.

O ministro considera que "a Ucrânia está em legítima defesa perante um ataque externo".

"A força de uma aliança vê-se não nos tempos de bonança, mas nos tempos de crise", completou o ministro português.

O ministro espera que a mensagem de que a NATO "está unida e determinada" seja reforçada na próxima semana, na cimeira de líderes.

João Gomes Cravinho garante que Portugal mantém o compromisso de continuar a ajudar a Ucrânia no apoio político e também militar, decisão apoiada por unanimidade por todos os países.

Comentários
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  • Menos retórica
    16 mar, 2022 Mais Acção 18:06
    E o aumento do Orçamento de Defesa para 2% do PIB, já em 2024? "Ah, não, isso implica cortes drástico na Saúde, na Educação e no social..." Então e que tal cortarem nos apoios à Banca, à TAP, à CP, e a todos esses Elefantes Brancos que andamos à anos a sustentar? Aquela conversa morna do ministro da Defesa quando questionado sobre o aumento do Orçamento para a Defesa, é um indicativo que não passa de palavras que nunca sairão do papel. típico!

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