O número de mortos no choque frontal de dois comboios na região central da Grécia subiu esta quinta-feira para 57, adiantou um médico legista local à BBC, horas depois de os bombeiros gregos terem confirmado a existência de 42 vítimas.

Ao final da manhã, um porta-voz dos bombeiros disse que as equipas de salvamento procuraram por sobreviventes durante toda a noite, mas a possibilidade de encontrar alguém é cada vez menor. “O tempo não está do nosso lado”, afirmou.

Citado pela BBC, um dos 10 médicos legistas envolvidos na operação adiantou que já foram recolhidas amostras de ADN de 57 "corpos intactos".

O acidente ferroviário, já considerado como o mais grave da história da Grécia, já levou à demissão do ministro dos Transportes e o chefe da estação de Larissa, localidade mais próxima do local do acidente, foi detido e e vai a tribunal esta quinta-feira. O homem, de 59 anos, é suspeito de homicídio.

O comboio com 350 passageiros a bordo circulava no mesmo troço que o comboio de mercadorias.

A violência do embate provocou o caos entre os passageiros, que tentaram escapar por entre vidros partidos e destroços das composições. Alguns corpos ficaram carbonizados e estão a ser identificados.

[atualizado às 18h01]

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