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O número de vítimas oscila entre os 500 e os 700 mortos, consoante as fontes oficiais.

Uma semana depois, as autoridades locais levam os jornalistas internacionais, incluindo o repórter da Renascença, a testemunhar a destruição na cidade, mostrando zonas civis bombardeadas como um estádio de futebol, prédios de habitação comum e uma aldeia arrasada nos arredores. Não é possível aferir se alguns desses locais eram usados pelas forças de defesa da cidade, mas não há sinais de combates terrestres nessas zonas em particular. A artilharia e a aviação russas não pouparam Chernihiv e a destruição de uma ponte fechou a cidade.

Foi preciso sobreviver e improvisar soluções para ter água, comida e eletricidade à custa de geradores trazidos na ajuda humanitária escassa que foi chegando.

No centro de Chernihiv, assistimos a trabalhos de resgate de vítimas mortais de um de dois prédios bombardeados que se mantêm ainda de pé.

Fora da cidade, algumas aldeias foram arrasadas. Há ainda destroços de tanques perdidos nas estradas de acesso que mostram, aí sim, as marcas da batalha terrestre. Houve resistência, mas mesmo depois do anúncio russo da retirada os bombardeamentos não cessaram.

O cerco acabou, a situação é aparentemente segura até para o regresso daqueles fugiram da cidade a tempo. mas os habitantes de Chernihiv não dão a guerra por terminada.