O presidente do PSD e recandidato admite que vai "tentar comprimir" os prazos das eleições diretas e do Congresso do partido para diminuir o tempo que o PS tem "a seu favor" para as legislativas de 30 de janeiro.

Em entrevista à TVI, Rio voltou a defender que para ser "como devia ser", o PSD devia estar "sem tumultos internos, todos unidos, todos focados para derrotar o PS em janeiro", e aproveitar os meses de novembro, dezembro e janeiro para essa tarefa.

"Estão a dizer que, se fizer isso, se suspende a democracia e que tenho medo de eleições. Então, vou fazer um exercício - não sei se consigo, vamos ver se consigo - de comprimir isto tudo, diretas e congresso. Se se ganhar uma ou duas semanas é tempo que tiramos ao PS a nosso favor", defende.

"Quem é que ganha com o ping-pong? O Partido Socialista", acrescenta.

Sobre a data das eleições legislativas antecipadas, o social-democrata considera que se "o Presidente decidiu, temos de seguir em frente".

"Mudei de capítulo", declara.

Mesmo assim, voltou a justificar o porquê de defender eleições para uma data mais antecipada, alertando que o país poderá só ter Orçamento do Estado para 2022, em junho.

"O Governo que tomar posse pode demorar cinco meses a fazer aprovar o OE", alerta.