Quase dois meses depois das eleições legislativas, o país conhece esta quarta-feira os nomes que irão fazer parte do Governo. Ouvido pela Renascença, José Miguel Júdice espera, por exemplo, que para uma pasta como a Defesa, que ganhou relevância com a guerra na Ucrânia, vá "alguém que seja capaz de ir para o mundo falar de igual para igual com as grandes figuras" e Manuel Alegre salienta que mesmo "em maioria absoluta a oposição continua a ter um papel".
Questionado a propósito do anúncio do primeiro-ministro, António Costa, de que Portugal apoia a aquisição conjunta ao nível da UE de energia e de produtos agroalimentares, o Presidente da República comentou que "a Europa está muito inclinada para isso".
O arranque dos trabalhos parlamentares chegou a ter data indicativa de 22 de fevereiro, mas o processo atrasou-se devido à repetição das eleições no círculo da Europa.
Emigrantes sentiram-se desconsiderados e agiram em conformidade. Metade não votou, como a 30 de janeiro. O processo de contagem dos votos deve ficar concluído na quarta-feira.
O secretário-geral do PS vai à Assembleia da República na quarta-feira à noite para falar com os novos deputados socialistas, num encontro à porta fechada, onde já deverá apresentar o nome para a liderança parlamentar e o candidato a Presidente do Parlamento.