Em Vila Nova de Famalicão, concelho de onde é natural e onde exerceu o seu direito de voto, Jorge Moreira da Silva escusou-se a fazer qualquer declaração "de cariz partidário ou político", por estar a decorrer o ato eleitoral.
A Renascença esteve em várias sedes do PSD no Norte e no Sul do país. As estruturas locais preparam-se para receber os militantes que escolhem entre Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva. As diretas no PSD acontecem este sábado.
Na véspera das eleições diretas no PSD, entre Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva, a Renascença foi medir o pulso às estruturas locais de todo o país. Em Braga, o atual presidente de Câmara - que apoiou Paulo Rangel nas últimas diretas - prefere não expressar apoio por nenhum dos contendentes das eleições deste sábado. Questionado sobre uma eventual candidatura à liderança, Ricardo Rio não exclui essa possibilidade.
Jorge Moreira da Silva, candidato à liderança do PSD, diz que o partido “não está a eleger um diretor de marketing” e que não aceita uma campanha de um “certo feudalismo”. Em entrevista ao programa Hora da Verdade, o ex-ministro classifica como “excelente” o trabalho de Paulo Mota Pinto na liderança da bancada parlamentar.
Ambos querem modernizar o partido e vencer todas as eleições até 2026, mas há um ponto em que divergem, o posicionamento do PSD e a relação com o Chega.
Moreira da Silva disse não compreender como Montenegro "não conseguiu encontrar meia horita do seu tempo" para um debate, assegurando que "teria cancelado tudo o que fosse necessário" para o encontro com o opositor.
A uma semana das eleições diretas no PSD, Luís Montenegro tem o aparelho do partido controlado. Jorge Moreira da Silva aponta para a "história recente" onde "um militante" vale "um voto".
Na votação do Orçamento na especialidade. também foi rejeitada uma proposta do PCP de integração de trabalhadores precários nos respetivos serviços públicos.