Ana Mendes Godinho fez das intervenções mais críticas da direita e do PSD, durante o Congresso do Partido Socialista, em Portimão, na tarde deste sábado.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social atacou o que diz serem as diferenças de políticas nos apoios sociais de "uma direita sem rumo".

"No PS há valores diferentes de uma retórica de direita, cheia de impossíveis, de fatalidades e com grandes doses de austeridade", criticou.

Ana Mendes Godinho afirmou que "esta direita não consegue digerir que existam respostas coletivas que apoiem o emprego".

"É uma direita sem memória que não se convence que o mercado sozinho não se condiciona”, reforçou.

A governante também atacou as coligações autárquicas do PSD e a alegada aproximação do partido à extrema-direita.

"Qualquer coligação chega", apontou.

Terminadas as críticas à direita, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destacou que julho "foi o foi o mês com maior número de sempre com trabalhadores registados na Segurança Social".

Foram também referidas algumas políticas lançadas "em plena pandemia", como os apoios às pessoas sem-abrigo e os apoios às creches gratuitas.