Há questões ainda por esclarecer, mas a saída, aparentemente limpa, de Pedro Nuno Santos do Governo, pode ser o sinal de arranque de uma nova vida dentro do Partido Socialista. O agora ex-ministro, em tempos um “jovem turco” socialista, que irá continuar a frequentar os corredores do Parlamento, continuará a ter peso dentro do partido. E a lançar charme junto dos antigos parceiros da geringonça.
No encerramento do XXIII Congresso da Juventude Socialista, o secretário-geral socialista lembrou que as novas gerações têm um nível de qualificação como o país "nunca teve até hoje".
O presidente socialista pede ao partido para "não perder de vista" os "que mais precisam para terem uma vida digna". Num ano que se prevê como "difícil" para o país e para o PS, Carlos César alerta que é preciso "concretizar" reformas previstas no programa de Governo.
A cientista e professora catedrática participa este domingo no Fórum Nacional do PS que está a decorrer na Alfândega do Porto, onde está reunido o estado maior socialista para definir as traves mestras da campanha para as legisaltivas de janeiro, com três temas na agenda: crescimento económico, diminuição das desigualdades e reforço do Serviço Nacional de Saúde
O primeiro-ministro insistiu que consigo não haverá qualquer tipo de tabu e que tomará a decisão sobre a sua continuidade no cargo de secretário-geral do PS "na altura própria".
Autárquicas e regionalização foram temas naturais e óbvios num congresso em pré-campanha. O diálogo com o mundo sindical é um problema, mas a sucessão de Antonio Costa não é.
O Chega considerou hoje que o congresso do PS terminou em irrelevância, acusando o líder do partido e primeiro-ministro, António Costa, de se limitar a "recuperar "slogans" de propaganda" já gastos.
O vice-presidente do PSD, David Justino, considerou hoje que no Congresso socialista foi notória uma "paz contida" ao invés da "paz de espírito" interna referida por António Costa, lamentando que não se tenha falado sobre crescimento económico.
O vice-presidente do CDS-PP Pedro Melo considerou hoje que o discurso final de António Costa no congresso socialista ficou "marcado pela propaganda política" e a visão do país apresentada pelo primeiro-ministro "não tem adesão à realidade".