No PS já ninguém espera que os votos da emigração alterem o resultado das eleições e Pedro Nuno Santos deverá repetir ao Presidente da República aquilo que disse na noite de 10 de Março, ou seja, que é o líder da oposição. Os socialistas vão continuar a arrumar a casa, com a reunião da comissão política esta semana e já se começa a pensar em resolver "rapidamente" as europeias de junho.
A socialista recusou que a responsabilidade de governabilidade esteja do lado do PS caso os resultados da emigração não alterem o panorama atual de uma vantagem da AD sobre os socialistas.
A Comissão Nacional do PS, órgão deliberativo máximo do partido entre congressos, vai reunir-se no dia 23, em Viseu, para analisar a situação política, adiantou à Lusa fonte oficial dos socialistas.
No espaço semanal de comentário na Renascença, o presidente da Associação Comercial do Porto diz que o requerimento da Provedora de Justiça ao Tribunal Constitucional sobre a lei da Eutanásia tem "argumentos jurídicos muito fundamentados". "Estou certo isto vai reanimar o debate", até porque há "uma nova configuração parlamentar muito mais à direita", diz.
Pedro Nuno Santos assumiu que não obstaculizará a formação de um Governo minoritário da AD, já que não tem uma maioria alternativa para apresentar no parlamento e, por isso, não votará a favor de nenhuma moção de rejeição a esse executivo.
Num dos dois concelhos em que André Ventura furou o tradicional bipartidarismo do distrito de Santarém, há queixas contra imigrantes, há uma perceção de insegurança e há uma insatisfação generalizada em relação às expetativas de vida que não se concretizaram. E há também um jovem de 24 anos a dizer que “em Portugal há liberdade a mais e isso é perigoso”.
Socialistas querem saber onde pára a estrutura que foi montada para a Jornada Mundial da Juventude, que custou 4 milhões de euros, e levantam dúvidas sobre a isenção de taxas ao Rock in Rio.
João Costa disse também que o PS "não pode entregar a oposição ao Chega" e não deve anular-se "enquanto principal partido da oposição", o que seria "muito mau para a democracia".
Socialista considera "normal" haver reuniões à esquerda, como pedido pelo Bloco de Esquerda. Sobre um orçamento retificativo, o antigo presidente da Sedes diz que é "cedo" para prever uma decisão do PS.