A Procuradora-Geral da República (PGR) reconhece a necessidade de ultrapassar constrangimentos para o sucesso da investigação do caso Tuti Frutti. Em causa neste processo estão suspeitas de um pacto eleitoral entre o PS e o PSD e ainda suspeitas sobre Fernando Medina, atual ministro das Finanças, quando presidia à Câmara de Lisboa.

Questionada sobre a morosidade do processo, Lucília Gago reconhece que a falta de recursos constitui um problema.

“Não digo que o problema seja sobretudo de falta de recursos. Digo que este caso tem também essa componente, e, que aquilo que importa é justamente identificar em concreto o modo de ultrapassar os constrangimentos e fazê-lo proporcionando que, com a maior brevidade possível, seja ultimada a investigação em todas as multiplicas dimensões que ela encerra”, disse aos jornalistas esta manhã, em Braga.

A Procuradora-Geral da República referiu ainda que divulgação das escutas é “um assunto que está a ser alvo de um processo por violação de segredo de justiça e é no seu âmbito que deverão ser identificados responsáveis e proferido o correspondente despacho que se imponha”.