Num breve discurso, o chefe de Estado recordou que, há seis anos, Lucília Gago sucedeu a Joana Marques Vidal "em condições particularmente difíceis, nomeadamente um juízo coletivo muito crítico quanto ao tempo da Justiça, ainda mais crítico na justiça penal complexa, internacionalizada, envolvendo poderes políticos, administrativos, económicos e sociais".
Presidente da comissão de inquérito disse que ia pedir à Justiça que enviasse cartas rogatórias para o Brasil e dirigidas ao pai das crianças e à mulher de Nuno Rebelo de Sousa.
Procuradora-geral da República assume que o seu único foco foi "melhorar os resultados" e reitera que as suas palavras sobre os constrangimentos do Ministério Público não representaram uma desvalorização dos direitos das mulheres.
A necessidade de independência, a recusa do corporativismo e uma cultura de prestação de contas são algumas das características do próximo PGR, indica "Manifesto dos 50", em comunicado enviado à Renascença.
A fuga dos reclusos de Vale de Judeus, a ida de Lucília Gago ao Parlamento, desvalorizada pelos líderes parlamentares, o regresso de Mário Crespo à televisão portuguesa, a novela interminável sobre o Orçamento do Estado e o debate entre Kamala Harris e Donald Trump são os temas em debate no regresso das Novas Crónicas da Idade Mídia.
A procuradora-geral da República apontou a grande proporção de jovens mulheres trabalhadoras, as suas possíveis gravidezes e a “panóplia de situações” como uma das principais causas de “constrangimentos” nos trabalhos do Ministério Público. A Renascença olha para as palavras de Lucília Gago à luz dos números e dos direitos dos trabalhadores.