"O país tem um problema com as escutas", afirma José Cunha Rodrigues, em entrevista à Renascença e ao jornal Público. O antigo procurador-geral da República critica tendência de agentes da justiça para "investigar sentados" e afasta a existência de uma campanha contra o Ministério Público.
Ex-procurador-geral da República considera um “exagero” a comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas e diz-se perplexo que o Parlamento continue a visar o Presidente da República.
Ex-procurador-geral da República considera um “exagero” a comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas e diz-se perplexo que o Parlamento continue a visar o Presidente da República.
Em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público, o ex-procurador-geral da República considera um “exagero” a comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas. Cunha Rodrigues diz-se perplexo que o Parlamento continue a visar o Presidente da República.
A comissão pediu para ter acesso ao relatório síntese de atividades do Ministério Público até 26 deste mês, por considerar que o documento é "de consulta essencial" antes da audição de Lucília Gago.
Entre outras coisas, o Chega quer ter acesso a comunicações (cartas, e-mails, mensagens escritas ou outras) entre o filho do chefe de Estado, Nuno Rebelo de Sousa, e a Presidência da República.
"Não há nenhuma campanha orquestrada pela ministra da Justiça, seja com quem for, contra a procuradora ou contra qualquer outra entidade", afirmou Rita Alarcão Júdice.
Em declarações aos jornalistas, Rui Rio assumiu que os signatários do manifesto não procuraram nem vão procurar reunir-se com a atual PGR, ao notar que isso "seria um ato com alguma hipocrisia" e sem utilidade e criticou a "falta de humildade" de Lucília Gago.
Em debate, no Casa Comum desta semana, a entrevista da procuradora-geral da República. O ex-deputado do PSD Duarte Pacheco fala em "arrogância", a deputada do PS, Mariana Vieira da Silva, numa entrevista que deveria ter acontecido depois de uma audição na Assembleia da República que contrariou o objetivo de "retirar pressão". No programa, ainda em debate o acordo assinado entre Governo e polícias e a vitória de uma coligação de esquerda nas eleições legislativas em França, com a presença da eurodeputada eleita pelo Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
Marcou um ponto de viragem na justiça portuguesa, teve alguns dos maiores processos que há memória em mãos. Joana Marques Vidal morreu esta terça-feira, aos 68 anos, no Porto. Foi a primeira mulher no leme da Procuradoria-Geral da República.
O líder parlamentar do BE defendeu hoje que a procuradora-geral da República, Lucilia Gago, deve esclarecer a quem se referia quando declarou, em entrevista à RTP, que há uma "campanha orquestrada" contra o Ministério Público.