caso ​tutti frutti

Setembro vai trazer novidades em casos que agitaram o país, como o julgamento de Rui Pinto, o acidente com o ex-ministro Eduardo Cabrita e o processo sobre a morte do ucraniano Ihor Homeniuk nas instalações do SEF.

Procuradora-Geral declara a excecional complexidade deste processo.

Lucília Gago diz ainda que divulgação das escutas é “um assunto que está a ser alvo de um processo por violação de segredo de justiça.

Fernanda de Almeida Pinheiro está preocupada com o que este processo revela: uma contaminação da vida política pelo poder judicial. “Não podemos usar os meios judiciais para atacar politicamente as pessoas. Infelizmente isso acontece demasiadas vezes."

Em resposta, Carlos Moedas reiterou a preocupação com o combate à corrupção, mas sobre este caso em investigação judicial lembrou que não estava nessa altura na câmara, "nem era candidato, nem estava na vida política ativa".

Presidente da concelhia do PSD de Lisboa diz querer ser ouvido pelo Ministério Público sobre um processo no qual nega qualquer envolvimento.

“Se a Justiça tem informações que exerça a suas funções”, disse o primeiro-ministro, no Parlamento.

Ministro do Ambiente fala de "insinuações" falsas e diz nunca ter sido interpelado pelo Ministério Público a propósito do caso.

Há dezenas de escutas telefónicas e emails a comprometer os ministros Fernando Medina e Duarte Cordeiro no caso Tutti Frutti. Em causa está a suspeita de crimes como corrupção, prevaricação ou abuso de poder. Há ainda suspeitas de formação de um "bloco central" na combinação de candidatos entre PS e PSD nas Autárquicas de 2017, altura em que Medina era presidente da Câmara de Lisboa.