O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acredita na boa fé do Governo para resolver os problemas destes profissionais.

Em cima da mesa vão estar os aumentos salariais que já tinham sido negociados com o anterior Governo.

No final da reunião com a ministra da Saúde, o SIM anunciou que o protocolo para iniciar as negociações com o Governo será assinado em maio, esperando que ainda este ano se concretize um calendário de melhoria das condições de trabalho dos médicos.

À entrada para a reunião com a ministra da saúde, o secretário-geral do SIM diz que o sindicato vai propor o faseamento desses aumentos, até aos 30 por cento exigidos pelos médicos.

"Não vamos pedir nem mais, nem menos do que pedimos ao anterior Governo. O SIM é um sindicato credível. As propostas não são de curto prazo, são de médio e longo prazo", refere.

Neste encontro com Ana Paula Martins, o SIM acredita na resolução de boa parte dos problemas que afetam a saúde, admitindo que os constrangimentos possam continuar.

Nuno Rodrigues aponta que há "uma data de urgências de ginecologia encerradas rotativamente" e às vezes não há mesmo uma única maternidade aberta.

"Devo dizer que hoje mesmo vamos apresentar um conjunto de soluções para aumentar a acessibilidade aos portugueses", anunciou, ainda.

Já a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acredita numa mudança na atitude do novo Governo face aos médicos.

A FNAM é a segunda estrutura sindical a ser recebida pela ministra Ana Paula Martins.

À entrada, Joana Bordalo e Sá diz que só pensa na resolução dos problemas dos médicos, nunca abaixo das exigências do sindicato