Há precisamente uma semana Diogo Ayres Campos foi indicado pela ministra da Saúde para presidir à comissão de acompanhamento de resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia e bloco de partos e define como prioridade conseguir "planear pelo menos a um mês" e saber exactamente "quais são os médicos prestadores de serviço que vão fazer urgências com antecedência".
A Ministra da Saúde explicou que é intenção do governo apresentar medidas estruturais e que as negociações têm um calendário de 180 dias e está prevista a primeira reunião para 13 de julho.
Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos, diz que, apesar de haver "passos positivos", na discussão de problemas estruturais, "não é suficiente para atrair os médicos para o SNS".
O primeiro-ministro atribuiu aos privados a responsabilidade pelo fim das PPP's na saúde. Isto numa altura em que, em plena crise no SNS, muitos acusam o governo de ter errado ao promover o fim das PPP’s. Afinal, como se explica o seu fim?
O relatório “E Agora? Primavera de 2022”, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), é divulgado esta terça-feira. Num momento em que o SNS está debaixo de críticas, há dados que ajudam a traçar um retrato dos desafios atuais e futuros. O Governo deve clarificar o que pretende fazer com a “dedicação plena” de profissionais; olhar para os mais carenciados (o fim das taxas moderadoras não é suficiente); reforçar as consultas à distância. Voltar ao pré-pandemia não é suficiente, diz à Renascença Manuel Lopes, um dos coordenadores nacionais do observatório.
Gabinete de Marta Temido remete para o programa de Governo, quando confrontado com o pedido do presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, em entrevista à Renascença.
O direito à saúde e a crise que está a viver o SNS, com fecho de inúmeros serviços de urgência em todo o país, sobretudo de obstetrícia, por causa da falta de médicos, em debate no Em Nome da Lei.
Nesta edição do São Bento à Sexta recebemos Joana Cordeiro, da Iniciativa Liberal, que defende uma "articulação" entre o Estado com os privados e o setor social para resolver a atual crise nas urgências e os problemas estruturais do SNS. A deputada considera que o Governo "não tem soluções" para os problemas da Saúde. Ainda nesta conversa, Joana Cordeiro volta a criticar a gestão da TAP, por parte do Executivo, defendendo que a companhia aérea "não deve ser pública" e pede uma venda o mais rápido possível. A deputada diz ainda que "é óbvio" que a Ucrãnia tem direito a ser país candidato à União Europeia.