Os médicos de família deste ACES pedem também "segurança face ao descontentamento que tem vindo a ser expressado pelos utentes e que têm despoletado frequentemente a intervenção das autoridades policiais".
Sindicato Independente dos Médicos considera corte de 25 por cento do valor a pagar pelo trabalho suplementar dos médicos durante o dia, nas urgências de Lisboa, Porto e Coimbra, vai criar problemas.
Em cima da mesa estão questões relacionadas com a revisão da grelha salarial, a definição do regime de dedicação plena e a reorganização das urgências e do trabalho médico.
Jorge Roque da Cunha diz que "é um erro pensar-se que o problema cinge-se à época festiva" e que a proposta do Governa "não resolve o problema de fundo".
Urgência pediátrica do Hospital de Setúbal encerra esta terça-feira durante uma semana, por falta de médicos. O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos aponta o dedo á inércia do Governo, especialmente com "o inverno a chegar".
Esta terça-feira os chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral reuniram com a administração hospitalar que se comprometeu a encetar medidas para fazer face às dificuldades sentidas.
Artur Lima afirmou que os médicos "não podem usar o dinheiro como moeda de troca para dispensar" a prestação de cuidados, considerando que tal é uma "violação grosseira" da ética.
Sindicato Independente dos Médicos indica que, depois de “repetidos ofícios a alertar para o problema e a exigir soluções”, sente-se obrigado a “tornar público que os responsáveis, durante sete anos a proclamar o seu amor e compromisso com o Serviço Nacional de Saúde, não têm capacidade de resolver este simples problema”.