Para o SIM, este sistema esta completamente desadequado e torna o setor da saúde privado e o estrangeiro atrativos para o início da carreira dos médicos.
Segundo o líder sindical, fazem também parte das negociações a formação, nomeadamente no âmbito do internato médico, as normas de organização e disciplina do trabalho médico.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, adiantou que a federação recebeu a informação do Ministério da Saúde na sexta-feira à noite a dizer que, por "motivos imprevistos e ponderosos", a reunião agendada para terça-feira não se pode realizar.
Médicos manifestam indisponibilidade para fazer horas extraordinárias acima do limite legal, caso Governo e sindicatos não cheguem a acordo nas próximas negociações.
Nuno Rodrigues sublinhou que "o Governo não se compromete, neste momento, com uma negociação imediata das grelhas" salariais e contou que a reação do SIM foi dizer que para se fazer "uma mesa negocial séria" o protocolo negocial tem que incluir este "tema crucial".