Greve ronda os 70% de adesão. Médicos criticam "intransigência" da tutela e cosideram que "não é aceitável" a proposta para trabalharem mais horas extra.
Joana Bordalo e Sá assegura que os serviços mínimos estão garantidos. A FNAM exige a revisão das grelhas salariais e o regresso dos médicos às 35 horas de trabalho semanais.
Os técnicos superiores de diagnóstico da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra cumprem hoje e quarta-feira uma greve por não terem obtido resposta concreta à exigência de revisão da tabela salarial, estando prevista para hoje uma concentração junto ao Ministério da Saúde.
Sobre os constrangimentos nas urgências, Carlos Cortes lamenta que os “sucessivos governos sejam sempre apanhados de surpresa com o verão e o inverno”.
Fnam anuncia paralisação após reunião com Ministério da Saúde. Governo pretendia iniciar as negociações sobre as grelhas salariais apenas no próximo ano, argumenta Joana Bordalo e Sá.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, adiantou que a federação recebeu a informação do Ministério da Saúde na sexta-feira à noite a dizer que, por "motivos imprevistos e ponderosos", a reunião agendada para terça-feira não se pode realizar.
Médicos manifestam indisponibilidade para fazer horas extraordinárias acima do limite legal, caso Governo e sindicatos não cheguem a acordo nas próximas negociações.