Médicos já fazem milhões de horas extra a mais para além daquelas a que estão obrigados. Por isso, Sindicato Independente dos Médicos diz que factos vão obrigar o governo a rever diploma que prevê aumentos de 3,1 por cento.
Helena Terleiras, do movimento cívico “Médicos em Luta”, diz à Renascença que a solução das administrações tem sido prejudicar os outros serviços para garantir a urgência aberta.
Segundo o relatório "Acesso a cuidados de saúde", a falta de acesso aos cuidados de saúde em Portugal é "maioritariamente associada a razões de ordem financeira (25,6%).
A iniciativa "Ligue SNS24, Salve Vidas" arrancou em maio, para reduzir a afluência às urgências hospitalares. Agrupamento de Centros de Saúde Póvoa de Varzim/Vila do Conde faz balanço muito positivo.
Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) contesta o facto de o Ministério da Saúde se manter em silêncio, sem manifestar qualquer intenção de "iniciar um processo negocial sério".
Joana Bordalo e Sá afirma que a FNAM vai pedir a fiscalização preventiva de avaliação da constitucionalidade do diploma, por entender que há "situações que têm de ser revistas".
O presidente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) prevê uma adesão na ordem dos 90%, idêntica à do protesto que abrangeu o sul e ilhas, realizada no dia 24 de julho.
O vice-presidente do Sindepor salientou que o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Fernando Araújo, e o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmam "que os cuidados de saúde primários são a base do sistema mas, na prática, praticamente 70% do orçamento vai para os hospitais".