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Fundação Fé e Cooperação solidária com povo ucraniano

10 mar, 2022 - 14:05 • Ana Lisboa

A Fundação Fé e Cooperação subscreve manifesto com as organizações católicas de justiça social da organização CIDSE e, em conjunto, pedem o "cessar-fogo imediato" da guerra na Ucrânia.

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A Fundação Fé e Cooperação (FEC) em conjunto com as organizações da CIDSE, expressa "solidariedade com o povo ucraniano, apoiando a sua luta pela liberdade, e exigindo ao poder russo o cessar-fogo imediato, o cumprimento dos direitos humanos e o fim da guerra através de uma solução diplomática".

Neste manifesto intitulado “Juntos pela Ucrânia”, as 18 organizações que integram a CIDSE, uma organização que reune agências de desenvolvimento católicas da Europa e América do Norte, incluindo a FEC, escrevem que "até à resolução do conflito apelamos à solidariedade de todos e rezamos por todas as pessoas envolvidas nesta guerra, por cada ucraniano, mas também por cada russo".

Além disso, "condenam veementemente o uso da violência e apelam a todas as partes envolvidas a trabalhar para uma solução diplomática, a única forma de trazer a paz de volta à região".

Enquanto a paz não acontece, estas organizações fazem uma série de exigências, nomeadamente, "a implementação de políticas, abordagens e instrumentos para as migrações que seja baseada primordialmente nos direitos humanos", maior investimento "em políticas de inclusão, que agreguem esforços, intervenientes e recursos de várias políticas de forma integrada".

No âmbito do Pacto Europeu sobre Migração e Asilo, apelam a que haja "uma distribuição equitativa dos migrantes e refugiados, e o respeito pelos seus direitos internacionalmente consagrados".

No comunicado a FEC informa também que "apoia as iniciativas da Caritas Portuguesa e do JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados), em parceria com a Plataforma de Apoio aos Refugiados, nos seus amplos esforços de prestar apoio à comunidade ucraniana".

A Fundação Fé e Cooperação termina esta nota dizendo que o manifesto "enquadra-se na imperativa defesa dos direitos e dignidade humana, que estão a ser drasticamente e vergonhosamente desrespeitados. A solidariedade irá ganhar a guerra".

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