Apresenta-se como jornalista, mas tem sido como comentador que tem vindo a ganhar notoriedade.

Sebastião Bugalho, 28 anos (faz 29 em novembro), licenciou-se em Ciência Política, pela Instituto de Estudos Políticos, da Universidade Católica, já passou por diversas redações, por exemplo, dos jornais “i” e “Sol”, mas, confessa, sempre ambicionou escrever no Expresso.

Já atingiu esse marco, é colunista do semanário, a par dos comentários televisivos que faz na SIC Notícias e antes passou pela TVI/CNN Portugal.

Filho de jornalistas, Bugalho diz que tem muitas memórias de criança passada nas redações. Enquanto jornalista cobria a área política, em particular o CDS. Foi, aliás, a convite da antiga líder do CDS, Assunção Cristas, que, em 2019, candidatou-se, como independente, nas legislativas desse ano.

Há seis meses classificava essa passagem pela política como “um enorme disparate”, mas do qual não se arrepende.

Em entrevista à SIC, explicava que tinha sido um disparate porque não foi eleito (estava em sexto lugar da lista do CDS) e, por isso, ficou desempregado durante um ano, dado que entendeu que não devia voltar ao jornalismo.

Dois anos depois das eleições, Bugalho teve oportunidade de assumir um lugar na bancada do CDS, após a saída de Ana Rita Bessa ter renunciado ao seu mandato, mas o comentador recusou.

Talvez por considerar ter sido um disparate a ida a votos em 2019, há seis meses, Sebastião Bugalho garantia que repetir a experiência era “uma porta fechada”. Bugalho afirmava não ter “interesse nenhum em ir a votos, porque os deputados neste país não existem”.

Agora, em abril de 2024, é anunciado como cabeça de lista da AD para as eleições europeias. Bugalho vai tentar a sua sorte em Bruxelas. Ficará mais próximo do Aston Villa, clube de futebol do qual é fã confesso, como refere na sua curta apresentação na rede social X.

Suspeita de violência doméstica arquivada

Há dois anos, Bugalho viu ser arquivado o processo judicial de que foi alvo. Sebastião foi acusado pela antiga namorada de violência doméstica, tendo sempre recusado as acusações. O Ministério Público deu o caso por encerrado por falta de provas.

Republicano e católico assumido, considera que é preciso “gente sem medo de ser católica, sem medo de defender a Igreja”.

Sebastião Bugalho chegou a estudar cinema durante um ano e assume-se como um apaixonado pelo mundo das artes.

Tem um irmão quatro anos mais novo que, diz, é a pessoa que mais o faz rir.