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União Europeia

Bispos pedem coordenador para combater "ódio anticristão"

12 dez, 2024 - 13:27 • Henrique Cunha

A proposta foi apresentada no contexto da 27ª edição do "Pequeno-Almoço de Oração Europeu", que decorreu em Bruxelas. Os bispos lembram que não são apenas os judeus e os muçulmanos que são alvo de perseguição na Europa. D. Nuno Brás revela à Renascença casos de perseguição no local de trabalho.

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A Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) apela à nomeação de um coordenador comunitário para combater o "ódio anticristão".

Os bispos católicos dizem que chegou o momento de dar esse passo, “sem pôr em causa a especificidade das comunidades judaica e muçulmana, que já são abrangidas por coordenadores semelhantes".

Em declarações à Renascença, D. Nuno Brás, bispo do Funchal e Vice-presidente da COMECE afirma que "o facto de os cristãos serem maioritários na Europa não significa que não sejam também perseguidos".

O bispo sublinha que a liberdade religiosa pressupõe que cada um possa afirmar "publicamente e sem consequências a sua religião" e denuncia situações em que "se olha para o lado quando se trata de cristãos que são perseguidos por afirmarem publicamente a sua fé". O vice-presidente da COMECE diz que as perseguições a cristãos acontecem em particular no local de trabalho. D. Nuno Brás dá o exemplo daqueles que “usam uma Cruz ao peito” e que “muitas vezes são olhados como ofensivos”. “E eu não consigo entender como é que isso pode ser olhado como ofensivo pelos outros que não partilham a mesma religião, ou por aqueles que não têm religião”, acrescenta o vice-presidente da COMECE.

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