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Guerra na Ucrânia

Boris Johnson. Bucha mancha "de forma permanente" a reputação de Putin

09 abr, 2022 - 21:20 • Lusa

Primeiro-ministro do Reino Unido fez uma visita "surpresa" à Ucrânia e falou sobre os massacres de Bucha e Irpin.

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou, este sábado, que o massacre de Bucha, na Ucrânia, manchou de forma permanente a reputação do Presidente russo, Vladimir Putin.

"O que Putin fez em Bucha e Irpin são crimes de guerra e mancharam de forma permanente a sua reputação e a representação do seu Governo", afirmou Boris Johnson, numa declaração conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

Na cidade ucraniana de Bucha, perto da capital, Kiev, foram encontrados numerosos corpos de civis depois da retirada das tropas russas. De Irpin, também às portas de Kiev, após a recuperação da cidade pelas tropas ucranianas, surgem igualmente relatos de centenas de civis mortos.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou em 24 de fevereiro quando as tropas russas invadiram o território vizinho.

Segundo o chefe do Governo britânico, Putin "sofreu um revés" e "vai agora intensificar a pressão" na região de Donbass e no Leste.

Boris quer reforçar poder de fogo da Ucrânia


Boris Johnson prometeu enviar mais armamento para a Ucrânia e endurecer "semana após semana" as sanções contra a Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro. Uma ofensiva militar que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945). As Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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