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NATO ameaça com "consequências severas" caso a Rússia use arsenal químico

24 mar, 2022 - 08:18 • Olímpia Mairos

Secretário-geral da NATO insiste na importância do papel da China na resolução do conflito e promete mais apoio à Ucrânia.

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No dia em que se assinala um mês do início da Guerra na Ucrânia, os líderes da NATO e da União Europeia vão estar reunidos em Bruxelas.

À entrada para a cimeira da Aliança Atlântica, o secretário-geral da NATO avisou que o uso de armas químicas vai mudar o rumo da guerra na Ucrânia.

Jens Stoltenberg ameaçou a Rússia com consequências severas, caso Moscovo use arsenal químico.

“Qualquer uso de armas químicas muda tremendamente a natureza da guerra na Ucrânia e é uma violação da lei internacional e terá amplas e severas consequências”, disse Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO insistiu ainda na importância do papel da China na resolução deste conflito e prometeu mais apoio à Ucrânia

“Convidamos a China a juntar-se ao resto do mundo na clara condenação da invasão russa da Ucrânia e a não dar apoio político, nem, tão pouco, qualquer tipo de apoio material à invasão da Rússia à Ucrânia”, apelou.

No dia em que se assinala um mês da ofensiva militar da Rússia, o Presidente ucraniano publicou um vídeo em inglês onde pede a todo o mundo que continue a manifestar apoio à Ucrânia.

Volodymyr Zelensky agradece a todos os que agem a favor da Ucrânia, mas lembra que a guerra e os atos de terror contra pessoas pacíficas continuam. E, por isso, pede aos cidadãos de todo o mundo para saírem às ruas, em manifestações de apoio aos ucranianos, à liberdade e à vida.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de março pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de dez milhões de pessoas, mais de 3,6 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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  • Cidadao
    24 mar, 2022 Lisboa 10:05
    Estou curioso de saber, que "consequências" seriam essas, pois até agora a NATO pouco mais foi que espetadora. Ah, a guerra nuclear, a guerra nuclear ... Mas acham que não haverá uma, se continuarem a recuar sistematicamente e a dar ideias a Putin que seja lá o que for que aconteça, nunca haverá guerra Nuclear? O maior perigo de haver holocausto nuclear não é alguém lançar o primeiro missil. É alguém convencer-se que pode lançar o 1º míssil que o outro lado vai encontrar desculpas para ficar de braços cruzados.

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