A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) revela que o número de reclamações no setor subiu 14% em relação ao trimestre anterior (32,3 mil), registando-se, no entanto, uma queda de 5% face a igual período de 2020.

Do total de queixas, 62% têm como alvo os prestadores de comunicações eletrónicas, que totalizaram 20 mil reclamações, mais 7% face ao trimestre anterior, e menos 21% do que no ano passado.

A demora ou reparação deficiente de falhas nos serviços, sobretudo fixos, foi o motivo que mais preocupou os utilizadores de serviços de comunicações eletrónicas, visado em 18% das reclamações do setor no terceiro trimestre de 2021”, refere a autoridade em comunicado.

A NOS foi o prestador mais visado no terceiro trimestre de 2021 (35% das reclamações) e também o que registou mais reclamações por mil clientes (2,5).

Segue-se a MEO, com 32% das reclamações do setor, sendo este o operador que apresenta a menor taxa de reclamação no período em análise (1,1 reclamações por mil clientes). A Vodafone representou 29% das reclamações, tendo registado 1,5 reclamações por mil clientes. A Nowo foi responsável por 4%.

Todos os prestadores mais reclamados viram diminuir o respetivo volume de reclamações face ao terceiro trimestre de 2020, mas aumentar face ao segundo trimestre de 2021.

Já nos serviços postais, as 12,3 mil reclamações registadas, que correspondem a 38% do total do setor das comunicações, representam uma subida de mais 3,5 mil reclamações face ao terceiro trimestre de 2020 e mais 2,6 mil reclamações face ao segundo trimestre de 2021.

Os CTT foram o prestador mais reclamado, com 11,1 mil reclamações, o que perfaz 90% do total de reclamações do serviço. A DPD foi alvo de seiscentas reclamações, o mesmo número dos restantes operadores deste serviço.

Segundo a Anacom, as dificuldades com o desalfandegamento de objetos postais subiram ao topo das queixas dos utilizadores dos serviços postais.

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