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Serviços financeiros dominam reclamações em janeiro

22 fev, 2022 - 07:31 • Fátima Casanova

A Deco Proteste recebeu no arranque do ano quase 27.500 queixas de consumidores.

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Os serviços financeiros estão no topo das reclamações que os consumidores fizeram chegar à Deco Proteste durante o mês de janeiro. Em média, esta organização de Defesa dos Consumidores recebeu mais de 800 queixas por dia e, ao contrário do que tem sido habitual, as telecomunicações não foram o setor mais reclamado.

À Renascença, Rita Rodrigues destaca esta nova tendência. “Temos os serviços financeiros com o maior número de reclamações, lideram o primeiro mês.”

Dentro do mundo de queixas, a maioria “estão relacionadas com os créditos nomeadamente as alterações e a transparência ao longo de todo o processo”.

“Estamos a falar de seguros, também, e nomeadamente as cláusulas que os seguros têm e produtos financeiros. Como é que se escolhe, as comissões que veem adjacentes”, especifica.

Telecomunicações e Turismo no “top 3” das reclamações

As telecomunicações, que habitualmente lideram as queixas dos consumidores, neste primeiro o mês do ano caíram para segundo lugar.

São alvo de reclamações por parte dos consumidores “as questões referentes a mudanças de fornecedor, velocidade de internet e transparência de preços e condições por parte dos operadores”, explica Rita Rodrigues.

Já no que toca ao sector do Turismo, muitas das queixas estão relacionadas “com viagens canceladas por causa da pandemia ou porque a viagem contratada que não tem as mesmas características daquela que foi negociada”, acrescenta Rita Rodrigues.

Plataforma Reclamar com mais procura

Este canal da Deco Proteste reportou 2. 261 reclamações em janeiro.

Destacam-se as relacionadas com Bens de Consumo (658), nomeadamente garantias de artigos adquiridos e que têm alguma anomalia, questões com vendas online, transparência de informação prestada relativamente a características, preço e disponibilidade de produtos.

Nesta plataforma destaque também para as queixas relacionadas como as comunicações eletrónicas (499).

As reclamações publicadas têm maior impacto, sendo, por isso, de resolução mais rápida.

A organização de Defesa do Consumidor registou 27. 463 queixas em janeiro deste ano, um valor inferior ao reportado em período homólogo (27. 794) ou em janeiro de 2020 – período pré-pandemia (31. 576).

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