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Diário dos Jogos: Portugal tem um campeão olímpico 13 anos depois

05 ago, 2021 - 13:13 • Redação

Pichardo conquistou a primeira medalha de ouro, a quarta no geral, para Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Teresa Portela acrescentou um diploma olímpico à contagem, em dia de glória para a Índia e "vergonha total" para os EUA.

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A quarta medalha de Portugal, primeira de ouro, o oitavo diploma, a eliminação "vergonhosa" dos EUA nos 4x100 metros, o novo recorde olímpico dos 1.500 metros ou a nova medalha de ouro no salto com vara são destaques desta quinta-feira dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Pedro Pichardo fez o que ninguém fazia há 13 anos. Com um ensaio de 17,98 metros, recorde nacional, o atleta português conquistou a medalha de ouro do triplo salto e tornou-se no primeiro campeão olímpico desde Nélson Évora em Pequim 2008, e apenas o segundo neste século.

Portugal chegou, assim, à quarta medalha em Tóquio 2020, a melhor prestação de sempre, ultrapassando Los Angeles 1984 e Atenas 2004.

Pela canoagem chegou mais um diploma olímpico. Teresa Portela foi sétima na final de K1 500 metros, nas quartas Olimpíadas da carreira.

O estreante Tiago Campos terminou a prova de natação de 10 quilómetros em águas abertas na 23.ª posição. Para o português, "foi uma vitória" ter terminado a prova, uma vez que se sentiu "muito mal" a meio.

No panorama internacional, destaque para a equipa de estafetas de 4x100 metros dos Estados Unidos, que falhou a final, 13 anos depois. O lendário Carl Lewis apelidou a eliminação norte-americana de "vergonha total".

Também não houve uma única medalha para os EUA na final masculina dos 400 metros. Noah Gardiner conquistou o ouro, a primeira medalha das Bahamas nestes Jogos Olímpicos. O colombiano Anthony Zambrano ficou com a prata. Kirani James, ouro em Londres 2012, ficou, desta feita, com o bronze, a primeira medalha para Granada em Tóquio 2020.

O queniano Abel Kipsang Kiprotich bateu o recorde olímpico dos 1.500 metros, na semifinal, com o tempo de 3:31,65 minutos. O anterior máximo, que datava de 2.000, pertencia ao compatriota Noah Ngeny (3:32,07).

O campeão olímpico, o norte-americano Mattew Centrowitz, foi eliminado e não poderá defender o título conquistado no Rio 2016.

A Índia é um dos países com maior sucesso no hóquei em campo, no entanto, não conseguia uma medalha em Jogos Olímpicos há 41 anos. A seleção masculina conquistou o bronze frente à Alemanha.

Katie Nageotte nem era a norte-americana teoricamente mais forte no salto com vara, mas foi a única atleta em prova a bater os 4,90 metros e levou a medalha de ouro para casa. Bateu a russa Anzhelika Sidorova, prata, e a britânica Holly Bradshaw, que ficou com o bronze.

No futebol feminino, os EUA salvaram a face ao garantirem a medalha de bronze. As campeãs do mundo derrotaram a Austrália por 4-3.

A final foi adiada em dez horas, devido às temperaturas esperadas para sexta-feira. O Comité Olímpico Internacional acedeu ao pedido dos Comités sueco e canadiano reagendar o jogo, que estava marcado para as 11h00 de Tóquio, para as 21h00. Até o palco da final mudou: do Estádio Nacional de Tóquio para o Estádio Internacional de Yokohama.

Os adeptos portugueses terão mais facilidade em ver, dado que, em vez das 3h00, o jogo realizar-se-á às 13h00 de Portugal Continental.

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