Lionel Messi confirmou, numa entrevista ao "Mundo Deportivo" e ao "Sport", que vai jogar pelo Inter Miami, depois de ter terminado contrato com o Paris Saint-Germain.

"Tomei a decisão que vou para Miami. Não está fechado a 100%, faltam algumas coisas, mas decidimos ir por aí. Queria sair da Europa, deixar de ser o foco e pensar mais na minha família", confirmou.

O Al-Hilal da Arábia Saudita, apresentou uma proposta, tal como o Barcelona. O argentino explicou o motivo que o levou a recusar o convite para voltar à Catalunha.

"Tinha o sonho de voltar, mas também não quis viver outra vez o que passei quando saí do clube. Quis tomar a minha decisão, pensar em mim e na minha família. Li que a La Liga aceitou a proposta, que estava tudo pronto, mas faltavam muitas coisas para ser possível", disse, antes de prosseguir.

"Ouvi dizer que era preciso vender jogadores ou reduzir o salário de outros para eu voltar. Não quis passar por isso, nem fazer parte desse processo. Tive medo de voltar a passar por tudo isso. Os últimos dois anos não foram tão bons a nível pessoal, tirando o Mundial. Quero voltar a desfrutar do dia a dia e da minha família", conclui.

Segundo a BBC, na decisão de Messi terá pesado a diferença de estilo de vida entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita, mas também o facto de a transferência contemplar acordo publicitários com grandes marcas, como a Adidas e Apple, após a reforma do argentino do futebol.

Campeão do mundo pela Argentina, o jogador, de 35 anos, confirmou ainda que teve outras propostas na Europa: "Nem sequer avaliei as outras propostas que tive na Europa, porque queria voltar ao Barcelona. Se não fosse possível, sair do futebol europeu".

Messi não se juntará a Ronaldo e Benzema na Arábia Saudita, no entanto, e prepara-se para ser a maior figura do futebol norte-americano. O Inter Miami, cujo proprietário é o antigo futebolista inglês David Beckham, é último classificado da Conferência Este da MLS.

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