O Ministério Público quer esclarecer as circunstâncias em que morreram seis jovens na praia do Meco. O procurador coordenador do círculo de Almada chamou a si o inquérito, que está em segredo de justiça, avança a Procuradoria-Geral da República (PGR).


"O inquérito continua a pertencer à comarca de Sesimbra, onde estava entregue ao procurador-adjunto daquele tribunal, mas foi agora avocado pelo senhor procurador da República coordenador do círculo de Almada", explicou à agência Lusa fonte da PGR.

Este procurador, acrescenta a fonte, irá efectuar "todas as diligências adequadas ao esclarecimento das circunstâncias em que ocorreram as mortes, para tanto se recorrendo aos órgãos de polícia criminal que, pela sua específica capacitação e nos termos da Lei Orgânica da Investigação Criminal, estejam melhor apetrechados para coadjuvar o Ministério Público nessa tarefa".

Os seis jovens que morreram faziam parte de um grupo de sete estudantes universitários que tinham alugado uma casa na zona do Meco, em Sesimbra, para passar o fim de semana.

Segundo as autoridades, uma onda arrastou-nos na madrugada de 15 de Dezembro. Um dos universitários conseguiu sobreviver.

Os corpos dos restantes foram encontrados nos dias seguintes.

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