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O Banco de Bens Doados manifesta disponibilidade para fornecer o que for necessário à Madeira, em concreto, às pessoas que perderam as suas casas no incêndio da última semana.

“A Entrajuda e o Banco de Bens Doados, que é um banco não alimentar, manifestou desde logo disponibilidade em ajudar, em tudo o que fosse necessário, as pessoas a reconstruir a sua vida”, afirma esta quarta-feira à Renascença Helena André, da direcção da instituição.

Materiais de construção, mobiliário, recheio de casa, electrodomésticos e roupa de casa – “enfim, tudo o que temos em casa e que é necessário para que possamos viver – são os bens a enviar, em articulação com “as instituições que na ilha já fazem muito trabalho social”.

A disponibilização dos bens está dependente do que o Banco tiver armazenado e do que for recebendo das empresas.

Na terça-feira, o presidente da Câmara do Funchal apelou, na Renascença, à continuação da “onda de solidariedade” com a Madeira e pediu materiais de construção e bens que ajudem a rechear as casas consumidas pelas chamas.

Paulo Cafôfo disse ainda que foi criado um gabinete técnico para centralizar toda a acção de reconstrução e apoio às pessoas afectadas.

A Renascença tem em curso uma campanha de ajuda à população madeirense através da conta “Diocese do Funchal – Campanha Renascença 2016”, disponível no Banco Santander.

Em três dias, as chamas destruíram 272 habitações e várias estruturas e infra-estruturas públicas, num total de 59 milhões de euros de prejuízo. Os dados foram avançados esta quarta-feira de manhã à Renascença pelo vereador das Finanças da Câmara do Funchal, que está em Lisboa para pedir apoios.