Uma forte explosão numa zona pedonal no centro de Istambul provocou seis mortos. Há ainda registo de pelo menos 81 feridos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros garante à Renascença estar a acompanhar a situação, através da sua embaixada em Ancara. Até ao momento, não tem indicação de nenhum português entre as vítimas.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, já confirmou ter-se tratado de um atentado. Antes de seguir para a reunião do G20, na Indonésia, Erdogan falou à nação e classificou o ataque bombista como um "ataque traiçoeiro". Prometeu punir os seus autores.

Antes, o autarca de Istanbul, Ali Yerlikaya, confirmava o número de mortos e feridos e garantia que a explosão se registou perto das 16h20, hora local (13h20 hora portuguesa). As primeiras imagens de câmaras de vigilância da zona mostram uma explosão a acontecer às 16h13.

Os meios de comunicação turcos adiantam que a bomba explodiu na movimentada rua Istiklal, na zona de Beyonglu, uma rua muito frequentada por habitantes e turistas, com diversas lojas e restaurantes.

Pelas redes sociais surgiram rapidamente as primeiras imagens da confusão que se gerou no local logo após a explosão. Na zona é possível ver várias ambulâncias e pelo menos um helicóptero, avança a agência Reuters.

A agência noticiosa local Anadolu adianta que o Ministério Público enviou para o local cinco procuradores para investigarem a explosão.

Restrições temporárias à reportagem do incidente também já foram impostas pelo órgão que vigia os meios de comunicação locais: desta forma, é proibido mostrar imagens de vídeo e fotografias aproximadas do que aconteceu e das suas consequências.

O jornal britânico The Guardian avança mesmo que alguns turcos estão a ter dificuldades em aceder ao Twitter sem utilizar VPN.

Recorde-se que a mesma rua foi alvo de um atentado em 2016. Na altura, a explosão foi levada a cabo por um bombista suicida, matando cinco pessoas e ferindo 36.

[notícia atualizada às 19h30 de domingo, 13 de novembro de 2022]

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