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O Presidente deposto da Catalunha, Carles Puigdemont, diz-se preparado para a extradição e prisão em Espanha.

Na primeira entrevista desde que deixou a Catalunha, à “Catalunya Ràdio”, o ex-presidente, destituído por Madrid, afirma que está no exílio e deixou recados à Europa e ao Governo central, pondo em causa a Constituição espanhola e a aplicação do artigo 155.

Puigdemont admite levar Espanha ao Tribunal de Estrasburgo onde – acredita – Madrid será "humilhada".

Na entrevista, Puigdemont fala da urgência de os partidos independentistas concorrerem unidos às eleições de Dezembro. Mas para o fazer será necessário registar uma coligação até ao final desta terça-feira, um prazo apertado para se poder ultrapassar as várias diferenças entre as forças partidárias. Um dos principais partidos independentistas, o CUP, ainda nem decidiu se vai concorrer às eleições de Dezembro ou não.

A entrevista de Puigdemont foi transmitida no dia em que 200 autarcas pró-independência da Catalunha se concentram em Bruxelas para se manifestar e denunciar, junto das instituições da União Europeia, a situação política e judicial na Catalunha.

Apesar de se encontrar em Bruxelas, não há informação de que Puigdemont participe na manifestação, onde se vêem Bandeiras e cartazes a denunciar a postura do estado espanhol e ouvem-se vivas à Catalunha e apelos à liberdade para os membros depostos do governo regional.

A poucos metros decorre outra manifestação, mas desta vez de pessoas favoráveis à unidade espanhola.

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