Ansiedade pela estreia e confiança no trabalho desenvolvido. É com este misto de sentimentos que a seleção nacional masculina de sub-17 encara o primeiro jogo no Europeu da categoria, esta terça-feira.

Portugal defronta a Escócia a partir das 18h00, em Lod, em Israel. Em entrevista a Bola Branca, o chefe da comitiva, o diretor da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) Rui Manhoso, admite que há um nervoso miudinho natural antes da estreia numa grande competição de seleções.

"Todos estes jogos e os inícios destes torneios têm sempre uma carga especial em relação a todos nós e até aos jovens. De qualquer forma, é notória a boa disposição de toda a equipa. O desejo deles é jogar futebol. Eles já têm uma boa exposição nos seus clubes do que é defender as cores nacionais. Estamos plenamente convictos de que, jogando jogo a jogo, Portugal tem as suas possibilidades. Confiamos em absoluto nos jovens no trabalho que foi feito por eles nas suas equipas, no trabalho que a própria Federação Portuguesa de Futebol tem feito", assinala.

Portugal não terá, no primeiro jogo, a orientação do selecionador, José Lima, que testou positivo à Covid-19 e teve de se afastar da equipa. No entanto, nada abala a confiança que se vive na comitiva portuguesa:

"Foi triste não ter estado com a equipa, mas temos contactado com ele sabemos que, felizmente, a situação está resolvida e, portanto, brevemente estará connosco a acompanhar a equipa. Isto não impede que os técnicos que aqui estão connosco não tenham valor e não tenham toda a dedicação baseada no trabalho que foi feito pelo José Lima e por toda esta equipa. Estamos absolutamente confiantes e conscientes de que de tudo estamos a fazer para que nada falte a esta seleção."

A importância de começar bem


Rui Manhoso acredita que a seleção nacional de sub-17 representará "condignamente" o país e a FPF, que "tem durante todo este tempo demonstrado todo o interesse e empenho para que quem veste a camisola o faça com prazer, alegria e dedicação". A começar pelo primeiro jogo, frente à Escócia, que é imperativo vencer, admite o cheve da comitiva.

"É importantíssimo, este primeiro jogo. Para eles [jogadores], para acalmarem o seu estado psicológico, e para nós, para começarmos, efetivamente, com o pé direito. Não nos podemos dar ao luxo de não jogar bem e não ganhar. Acima de tudo não ganhar, neste torneio, porque é importantíssimo para todos nós. Estamos confiantes de que vamos fazer todos os possíveis para honrar o nome de Portugal", sublinha.

Rui Manhoso espera, portanto, que este seja "um bom início de carreira para estes jovens". Se possível, coroado com um troféu na prateleira.