Seleção Nacional

Diogo Fernandes pensa "jogo a jogo", mas sonha com a vitória no Europeu sub-17

11 mai, 2022 - 09:40 • Pedro Castro Alves

Guarda-redes da seleção nacional de sub-17 avisa que "não vai haver equipas fracas" em Israel. Em entrevista à Renascença, Diogo Fernandes fala dos objetivos para o Europeu, da união que se vive na seleção e dos paralelismos com Diogo Costa.

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Diogo Fernandes ao serviço da seleção nacional de sub-17. Foto: FPF
Diogo Fernandes ao serviço da seleção nacional de sub-17. Foto: FPF
Foto: FPF
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Chama-se Diogo, vem da formação do FC Porto, é o guarda-redes titular da seleção nacional, mas não tem o apelido Costa, apesar de o homónimo ser um dos exemplos pelos quais se guia. Falamos de Diogo Fernandes, que se prepara para defender as redes nacionais do Europeu sub-17.

Entre Portugal e o título, estão Dinamarca, Escócia, Suécia e mais três jogos: "quartos", meias-finais e final. O principal objetivo é passar a fase de grupos, depois fazer melhor do que a geração anterior - de Paulo Bernardo, Tiago Tomás e Fábio Silva, que em 2019 foi eliminada nos quartos de final - e, finalmente, somar o sétimo troféu da categoria (1989, 1995, 1996, 2000, 2003 e 2016).

Em entrevista à Renascença, Diogo Fernandes fala sobre as ambições e expectativas para o Europeu, os adversários, o paralelismo com o Diogo da equipa principal FC Porto e da seleção A, e os objetivos para a carreira.

O Europeu sub-17 realiza-se entre 16 de maio e 1 de junho, em Israel.

Quais são as expectativas da equipa para o Euro sub-17 de 2022?

A equipa já está concentrada há uma semana, estamos a trabalhar para entrar no Europeu na máxima força. A nossa maior preocupação neste momento é encarar bem o primeiro jogo, conseguir a vitória e passar a fase de grupos.

Em termos de grupo, como se estão a sentir?

Estamos muito bem, o grupo não tem mudado muito. Há sempre algumas mudanças, mas já temos um núcleo muito forte, em que a maior parte já está junta desde os sub-15.

Vamos começar agora a fase de analisar os adversários, para trabalhar os pontos fortes deles e ver qual é a melhor forma de conseguir a vitória.

Dinamarca, Escócia e Suécia são os adversários na fase de grupos. Antecipam dificuldades?

Vamos começar agora a fase de analisar os adversários, mas claro que vamos ter algumas dificuldades, neste Europeu não vai haver equipas fracas. Todas as seleções passaram pela ronda de elite, o que significa que todos estão à altura.

Portugal venceu esta competição em 2003 e 2016. Isso dá uma motivação extra, sabendo que não é um caminho nunca antes navegado?

Sim, claro. Portugal entra em todas as competições com o objetivo de vencer. Neste momento estamos focados em passar a fase de grupos, depois vamos jogo a jogo e ver onde conseguimos chegar

A nível pessoal, quais são as expectativas?

Gostava de sofrer o menor número de golos possível, mas o sucesso coletivo é sempre muito melhor que o individual. Se a equipa chegar longe, eu também chego.

Para lá daquilo que são os objetivos oficiais que foram lançados, nas vossas conversas, enquanto grupo, quais são os objetivos que têm traçado para a competição?

É claro que já falámos sobre onde é que queremos chegar e todos queremos estar na final, mas todas as seleções pensam assim. Claro que temos o objetivo de passar a fase de grupos, mas o objetivo final passa por vencer o Europeu.

Um guarda-redes chamado Diogo, na seleção sub-17, jogador do FC Porto… o paralelismo é evidente. O Diogo Costa foi titular da seleção que conquistou o Euro sub-17 em 2016, hoje é titular e campeão pelo FC Porto e presença regular na seleção A. É uma inspiração?

Claro, estou a tentar seguir o mesmo percurso que ele. Há alguma coincidência, como a seleção sub-17, também jogar no FC Porto… E como ele teve sucesso, espero também conseguir.

O FC Porto foi campeão nacional com vários jogadores da formação na equipa. É uma motivação ainda maior saber que, para além da presença nas seleções jovens, está num clube onde é possível progredir?

Sim, claro. Quando vemos jogadores da formação chegar à equipa A dá-nos outra motivação para trabalhar, mostra-nos que é possível e faz-nos tentar melhorar de dia para dia.

Enquanto guarda-redes, quais são as referências, a nível nacional e internacional?

A nível mundial gosto muito do Ederson, porque é um guarda-redes muito completo, que joga muito bem com os pés e entre os postes também é muito forte.

A nível nacional eu gosto muito do Diogo Costa, é um guarda-redes com quem eu me identifico muito. Não só pelo trajeto que fez, que eu estou a tentar fazer também, mas pelas caraterísticas dele.

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