O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, valorizou por dizer que a concretização do 25 de abril é "imperfeita e inacabada", mas que "as portas que abril abriu, transformaram um Estado repressivo num Estado de direito democrático e social".

Num discurso particularmente ideológico, ao estilo do líder do PS, Pedro Nuno Santos diz que "a liberdade é para todos e não apenas para os que têm mais".

Sem nunca falar do Chega, Pedro Nuno Santos avisa que "os desafios de muitas famílias não se resolvem com populismo". E estende-se sobre o tema da imigração.

"Somos um país de imigração" e há "necessidade de tratar trabalhadores estrangeiros como exigimos que os portugueses lá fora são tratados", pede o líder do PS, ao mesmo tempo que apela a que se alargue "o Estado social para responder aos que nos procuram sem prejudicar os que cá vivem".

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, discursa contra a "direita radical" e diz que "abril não proíbe nenhuma família, abril é liberdade e alegria".

O socialista salienta que "as mulheres emanciparam-se" e que a "partilha do poder e o fim da hegemonia do homem gera resistência e há quem na direita radical a promova e explore".

No final do discurso, Pedro Nuno avisa que "o PS aqui estará para defender a democracia política e a democracia social e cultural dos novos e velhos inimigos", sem, contudo nomear quem são.

É preciso "resistir às tentativas de retrocesso social, económico e cultural", alerta ainda o dirigente do PS.