O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, durante o discurso dos 50 anos do 25 de abril, que "ninguém trocaria uma democracia imperfeita por uma ditadura ainda que sedutora ou escondida por detrás tiques illiberais".

Ainda assim, Marcelo considera que abril “muito parece precisar de um impulso de novas ideias e gerações”. Para o Presidente o país quer “maior qualidade económica, social e cultural” para dar “força a melhor qualidade política”.

Num discurso muito marcado por uma resenha histórica e com muitas homenagens sem citar as figuras históricas, o Presidente da República quis enfatizar a importância dos capitães de abril.

Saudou os “jovens capitães de abril” com uma “gratidão que não prescreve”. A ditadura nasceu pelas mãos dos militares e, segundo Marcelo, teria de cair pelas mãos de jovens militares também.

O Presidente defende que o 25 de abril não tem comparação com qualquer outra revolução. “Nenhuma outra revolução ou golpe militar foram comparáveis na nossa história contemporânea”.

Marcelo que homenageou também ele os mortos do 25 de abril, quis evocar a memória de Sá Carneiro, Álvaro Cunhal e Freitas do Amaral.