A conferência "Os corpos dos outros e o 25 de abril de 1974 - A restituição da memória e as gerações que se seguiram" trata-se de um trabalho experimental da investigadora convidada Margarida Calafate Ribeiro, desafiada por outros investigadores, entre os quais Graça dos Santos.
O espetáculo constitui-se, assim, como "uma espécie de objeto reflexivo sobre aquilo que os jovens ou os menos jovens hoje pensam da revolução de Abril há 50 anos e das consequências que isso trouxe para a vida de cada um deles, nomeadamente para a vida profissional de cada um deles"
No podcast Avenida da Liberdade, o escritor José Norton diz que não se pode julgar o passado com os olhos de hoje, mas considera que a descolonização foi muito apressada. Em entrevista conjunta com a filha, a cantora Mariana Norton, o economista, sobrinho neto do General Norton de Matos aponta um atraso estrutural no país.
A liberdade é o “pão” do seu espírito. José Pedro Castanheira tornou-se jornalista a seguir ao 25 de Abril de 1974. Em entrevista conjunta com o seu filho Pedro, ao podcast Avenida da Liberdade, mostra-se preocupado com o futuro dos média em Portugal. Já Pedro Castanheira está apreensivo com o avanço do “deserto” no Alentejo.
No podcast Avenida da Liberdade, Francisco Sarsfield Cabral diz temer “que já se tenham esquecido em Portugal como era o antigo regime”. Numa conversa com o filho Luís, o jornalista considera necessário reavivar a memória, porque não há liberdade sem democracia.
Abuso, assédio, perseguição, escravatura, pais incógnitos: antigas operárias têxteis recordam como era trabalhar numa fábrica de lanifícios na região da Serra da Estrela, antes do 25 de abril. Relatos, agora sem medo, que recordam como ainda meninas de 10 e 13 anos começaram a urdir.
O deputado Agostinho Sousa Pinto afirmou que a criação deste memorial ou monumento "em pedra, metal ou outro material duradouro, projeta-se no longo prazo, sobrevive à circunstancialidade do presente e interpela aqueles que propositada ou acidentalmente o contemplam".
No podcast Avenida da Liberdade, o fundador do PSD considera que Portugal está “muito parado”, é preciso por “mãos à obra”. Numa conversa com a filha Joana Balsemão, o ex primeiro-ministro diz que a morosidade da Justiça não é aceitável.