O silêncio é a pior forma de combater a violência doméstica

Produzido por Tino Navarro e realizado por Joaquim Leitão, o filme “Quarta Divisão” estreia a 28 de Fevereiro com a Renascença.
Mas esta não é uma história fácil, há uma criança desaparecida, uma família destroçada e uma investigação difícil, com muitos entraves à resolução do caso.

A violência doméstica é um dos temas centrais de “Quarta Divisão” e é um assunto que não nos pode deixar indiferentes. Por isso, a Renascença conversou com Carmen Rasquete, secretária-Geral da APAV, que traçou um perfil da maioria das vítimas que recorre à Associação. São na sua maioria mulheres, “entre os 25 e 54 anos, casadas, em famílias nucleares com filhos”.

Apesar de prestar apoio a vítimas de crime, seja um roubo, uma burla ou negligência, a maioria são vítimas de crimes no âmbito da violência doméstica – por semana a APAV apoia 15 mulheres.
Para acabar com este pesadelo é preciso acabar com o medo, a vergonha e angústia… mas sobretudo é preciso acabar com o silêncio. Para este efeito o trabalho da APAV é essencial e, segundo Carmen Rasquete, “o apoio é feito através de serviços de qualidade, confidenciais e gratuitos, na área da psicologia, direito e também no apoio social”.

Oiça a entrevista, nesta página, a Carmen Rasquete e consulte o site da APAV para saber os seus direitos e também como pode ajudar.


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