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Covid-19

Teatros e exposições reabrem. Veja estas duas sugestões para desconfinar na cultura

19 abr, 2021 - 07:52 • Maria João Costa , Marta Grosso

“Quais são os limites dos nossos ideais?” é uma das questões levantadas em “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, que sobe ao palco no D. Maria II. No CCB, uma exposição realça a importância das casas.

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Se já tem saudades de se sentar na plateia de um teatro, saiba que poderá fazê-lo a partir desta segunda-feira, pelo menos nos concelhos de menor risco. Vai ainda poder ir a museus, monumentos, salas de cinema e exposições.

Todos estes espaços voltam a abrir portas, de acordo com a nova fase de desconfinamento.

Em Lisboa, no Teatro Nacional D. Maria II, sobe ao palco a nova peça de Tiago Rodrigues. “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” é um espetáculo com um lado político, mas que pensa também a justiça e outras temáticas, diz o ator Romeu Costa.

“Todas as questões que levanta são questões que eu me faço: quais são os limites dos nossos ideais, até que ponto estamos dispostos a defender esses ideais, onde é que entra a violência para conseguirmos alguma noção de justiça?”, refere o ator à Renascença.

A peça retrata a vivência de uma “família algures no Alentejo, pelo que, além de político, “é também extremamente familiar, extremamente emocional”.

“Acho que qualquer pessoa que venha ver o ‘Catarina’ tem muitas oportunidades para criar empatia com estas personagens e esta história e refletir sobre o que é estar vivo”, afirma Romeu Costa, em declarações ao programa Ensaio Geral.

A peça “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” vai estar em cena na Sala Garrett até 26 de abril e conta com a presença de atores como Isabel Abreu, Sara Barros Leitão, Pedro Gil ou António Fonseca.

A importância das nossas casas

No Centro Cultural de Belém, na Garagem Sul, está patente, a partir desta segunda-feira, uma nova exposição de arquitetura. Trata-se de uma mostra que reflete sobre a importância das casas.

Por coincidência, e depois de um ano de pandemia em que as nossas habitações viraram salas de aula e escritórios de teletrabalho, a exposição repensa o valor que a arquitetura pode dar a uma casa, explica o curador André Tavares.

“As casas são um espaço fundamental da nossa vida, do nosso estar, da nossa saúde. Pelas piores razões, vivemos isso com grande intensidade neste ano, mas muitas vezes estamos distraídos em relação a essa importância das casas e a essa importância da arquitetura, da importância desse trabalho dos arquitetos e dessa contribuição para vivermos melhor”, afirma à Renascença.

“A exposição vinha pensada com esse sentido e agora ainda mais sentido faz”, realça.

A exposição “Em Casa. Projetos para Habitação Contemporânea” vai estar patente de terça a domingo, das 10h às 18h, até 5 de setembro.

Portugal passa, nesta segunda-feira, para a terceira fase de desconfinamento no âmbito da pandemia de Covid-19. Há, contudo, concelhos com exceções, devido o número de casos.

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