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Problema na Concertação Social será resolvido "no curto prazo", garante Assis

29 out, 2021 - 21:54 • Manuela Pires com redação

Francisco Assis foi recebido pelo Presidente da República depois de, na semana passada, os patrões terem abandonado a concertação social.

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O Presidente do Conselho Económico Social (CES) diz que a polémica na Consertação Social vai ser resolvida em breve. Francisco Assis foi recebido pelo Presidente da República depois de, na semana passada, os patrões terem abandonado a concertação social, em protesto por o Governo ter aprovado duas medidas na área do trabalho sem antes as ter apresentado aos parceiros sociais.

"Estou convencido que estarão criadas todas as condições para que, no curto prazo, se resolva o problema que existia na Consertação Social. Já exprimi a importância da Concertação Social na existência de paz social no nosso país nas últimas décadas. Seria impensável que os empresários não participassem ativamente nesse processo", afirmou Francisco Assis, em declarações aos jornalistas após a audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na última semana, António Costa pediu desculpas às confederações patronais pelo "lapso".

Sobre o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, que deverá levar a eleições antecipadas, Francisco Assis afirmou que é preciso encarar esta crise com serenidade. O presidente do Conselho Económico e Social diz que se trata apenas de uma crise política, e deixa um aviso a todos os partidos para que durante a campanha consigam manter um debate sem confrontação que possa impedir entendimentos no futuro. Assis garante que não está a falar em bloco central.

"Espero que nenhum partido político opte por um tipo de discurso que tenha como efeito afastá-lo da possibilidade de participar em alguns consensos", comenta o presidente do CES.

"Eu por definição não sou contra um bloco central, o que não quer dizer que seja a favor em cada circunstância. Não sou é, por definição, contra. Mas não estou a falar disso. Estou a dizer que tem que haver diálogo", considera o socialista.

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