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Reino Unido. Segundo referendo sobre o “Brexit” à vista?

11 nov, 2016 - 09:42

O Parlamento britânico poderá votar contra a saída do Reino Unido da UE e pedir novo referendo.

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O Parlamento britânico pode vir a votar contra o “Brexit” e pedir um novo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia. A possibilidade surge depois de alguns parlamentares, de vários partidos, terem anunciado a intenção de votar contra a activação do artigo 50.º do Tratado de Lisboa para dar início ao processo.

Segundo o jornal “The Independent”, vários membros do parlamento britânico - do Partido Liberal Democrata, dos Trabalhistas e do Partido Trabalhista Social-Democrata (SDLP na sigla inglesa), já disseram que vão votar contra o artigo 50.º

Tim Farron, líder dos liberais democratas, foi um deles. Se não houver um segundo referendo, o seu partido vai opor-se à activação do artigo 50.º.

“É a única opção lógica e democrática em cima da mesa. Haverá um referendo no fim deste processo para que não seja imposto a ninguém algo para o qual não votaram”, disse Farron em entrevista à Rádio 4 da BBC.

Esta posição é conhecida depois de o Supremo Tribunal britânico ter decidido que o Governo não podia arrancar com o processo de saída do Reino Unido da União Europeia sem consultar o Parlamento britânico.

"O Tribunal não aceita o argumento avançado pelo Governo" sobre a inutilidade de uma votação parlamentar dado o resultado do referendo, anunciaram os três juízes experientes do Supremo, que analisaram as queixas que argumentavam que, se o Reino Unido aderiu à União Europeia por decisão do Parlamento, só o mesmo Parlamento pode decidir sobre a saída”, podia ler-se na nota do dia 3 de Novembro.

O Reino Unido decidiu a 23 de Junho, por uma maioria de 52% em referendo, a desvinculação da União Europeia. O actual Governo, liderado por Theresa May, tinha estabelecido o final de Março do próximo ano como data limite para activar o artigo 50.º do Tratado de Lisboa, que desencadeia a saída formal do espaço comunitário.

O processo de negociação deveria prolongar-se por dois anos.

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  • Viriato
    16 nov, 2016 Condado Portucalense 13:30
    Leiam o livro " Clube Bilderberg" do escritor David Estulin e ficarão a saber o que foi a construção mentirosa desta europa de poucos feita pelo trabalho escravo de muitos. Nesse livro estão as verdades inconvinientes como uma, que é a construção mentirosa de que esquerda (socialistas) e direita (sociais democratas) são oponentes ferozes e de ideologias distintas...tudo falso. Ambos são membros dessa grande familia mafiosa... xuxalistas e xuxiais democratas, vide os padrinhos como barroso e juncker do lado xuxiais democratas e pelo lado dos xuxalistas o manso Holland e o grande estratega dessa organização mafiosa qual "cosa nostra", o grande holandês xuxalista Frans Timmermans. Não acordem não, antes que seja tarde.
  • A
    12 nov, 2016 a 10:23
    Chegou a ditadura da democracia: Vamos a votos até ganhar quem eu quero! Aliás se não fosse a lei proibir eleições dentro dos primeiros 6 meses após a constituição da AR, também aqui em Portugal teríamos eleições até ganhar o Kostov. Trump ganhou e bem, o RU quer sair, TEM QUE SAIR!
  • :-)))
    11 nov, 2016 Lisboa 18:33
    Caro Sr. Manel das Vacas. Já tem dois destinos de viagem à sua disposição: um a Este, o outro a Oeste. Ou vai (de preferência sem regresso) para a Rússia do Sr. Putin; ou vai para os EUA do Sr. Trump. Seguramente, qualquer dos destinos fará a sua felicidade! Não hesite. Vá!
  • Manel das Vacas
    11 nov, 2016 Alverca 16:10
    Referendos até ganhar o que interessa ! Trump é o sinal da vontade de mudar ! algo tem de acontecer, estes governantes metem dó !!!
  • Professor Martelo
    11 nov, 2016 Amaraleja 15:50
    Isto é muito fácil Os partidos devem exigir que os deputados votem de acordo com os resultados dos seus círculos eleitorais. Os que contrariarem a votação serão irradiados da via pública.
  • Alberto Sousa
    11 nov, 2016 Portugal 15:40
    Tal como alguém escreveu anteriormente, se o parlamento já não representa a vontade do povo então deveriam era convocar eleições antecipadas e o novo parlamento que votasse acerca do referendo.
  • 11 nov, 2016 lisboa 15:11
    O sistema no seu melhor!!! temos todo, mesmo TODOS escravos do projecto de Kajergi poeto em pratica pelo Clube Bilderberg!!! é a chamada globalização, só um partido nacionalista nos livra deste cancro!!!
  • Barbeiro
    11 nov, 2016 Braga 14:52
    O que mais detesto é nacionalistas. Para mim não à mais mentalidades minorca que um nacionalista. Sabem porque sou Português e não outra Nacionalidade qualquer? Foi que a minha Mãe pariu em Portugal, porque se parice na China eu era Chinês. O Mundo é de tudo o que nele habita pessoas ou animais, tudo o que nele isiste, tudo o resto é pulitica. Uma forma de levarem a vida à custa de quem trabalha. Disse o Barbeiro
  • Frederico
    11 nov, 2016 Lx 14:45
    Tem piada... chamar democracia a um pais que tem rainha em exercício.... nem sequer é das mais antigas mas pronto. Engracado que todos acham que o voto dos ingleses é com uma preocupacao democratica e anti-europeia; isto vindo do pais que mais colonizou, explorou e matou pelo mundo.... O voto no referendo foi um voto do medo, da xenofobia e da indiferenca. Sempre se acharam melhores que os outros e que por viverem numa ilha o que acontecia aos outros nao lhes acontece. Nunca foram verdadeiros Europeus. Por mim dava-lhes amanha a saída para que nao causem mais problemas aos 27 que se manteem.
  • Anti-brexit
    11 nov, 2016 Irrelevante 14:22
    Nao foi o Supreme Court que decidiu. Foi o High Court. O Governo interpos recurso para o Supreme Court e a decisão ainda está para vir. Ai ai ai ai ai....que noticia tao mal dada...

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