O Papa Francisco cumpre este sábado o seu antigo sonho de visitar o Japão.

Quando era novo, o Papa inspirou-se nas histórias dos primeiros jesuítas a ir evangelizar o Japão, muitos dos quais acabaram por ser duramente perseguidos e martirizados. Razões de saúde impediram-no de prosseguir o sonho de se tornar missionário, mas agora, aos 82 anos, Francisco chega finalmente ao Império do Sol Nascente para uma visita de quatro dias, focado na paz e na denúncia das armas núcleares.

A vaticanista Cindy Wooden, publiou duas fotografias, na rede social Twitter, da chegada de Francisco a Tóquio. "Ele esperou mais de 50 anos, mas finalmente o Papa Francisco chegou ao Japão. (E Tóquio respondo com vento e chuva)"

Outra publicação refere a diferença de clima entre a Tailândia e o Japão, que este sábado regista temperatiras baixas.

A Vatican News relembra que Francisco visita o Japão 38 anos depois de João Paulo II.

A VaticanNews lembra que a visita de Francisco acontece 38 anos depois da ida de João Paulo II ao Japão.

Francisco começa hoje a segunda jornada da sua 32ª viagem apostólica. Depois de visitar Banguecoque, capital da Tailândia, o Papa chega este sábado ao Japão com o intuito de levar uma mensagem antinuclear a Nagasaki e Hiroshima, as duas únicas cidades do mundo a serem atingidas com bombas nucleares durante a guerra.



Determinado na sua mensagem contra a energia nuclear, Francisco pretende encontrar-se com sobreviventes do acidente de Fukushima, o pior desastre nuclear desde Chernobyl, onde um sismo, ao largo da costa oriental do Japão, desencadeou um marmoto que danificou seriamente a central nuclear. Estima-se que mais de 1650 pessoas tenham morrido no dia do acidente e que haja mais de 1600 vítimas mortais na consequência do acidente.

Como desastre natural, o acidente nuclear de Fukushima provocou a contaminação do Oceâno Pacífico. Após oito anos do acidente, continuam a ser despejadas grandes quantidades de água radioativa para o oceano. De acordo com o ministro do Ambiente do Japão, lançar a água para o mar "é a única opção" de destino para o material contaminado.


Outro objetivo de Francisco é encontrar-se com a comunidade católica japonesa. No Japão, apenas 1% da população é cristã, dos quais apenas metade é católica.