Há agora 21 municípios em vigilância devido à Covid-19, todos com uma incidência de infeção por SARS-CoV-2 superior a 120 casos por cada 100 mil habitantes, a linha vermelha traçada pelo Governo. Deste grupo, seis superaram os 240 casos por 100 mil habitantes, na semana entre entre seis e 19 de maio.

Ribeira Grande (619), nos Açores, e Arganil (608), em Coimbra, lideram a tabela de risco. Já o município de Lisboa, com 118 casos por 100 mil habitantes, aproxima-se também do limiar definido pelo Executivo.

Com uma incidência cumulativa igual a zero estão 81 concelhos, menos quatro que na semana anterior. Este indicador não quer dizer, necessariamente, que os municípios estejam completamente livres de casos. É possível, no entanto, concluir que a situação epidemiológica está controlada nestes concelhos.

Cerca de 40% dos municípios portugueses resgistam um aumento de incidência de infeção por SARS-CoV-2. No total, são 104 os concelhos com acréscimo de casos de Covid-19, entre os dias 14 e 27 de abril.

A Direção-Geral da Saúde divulga, desde dia 16 de novembro, o mapa de incidência cumulativa de infeção por município. O indicador corresponde ao número de novos casos nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes.

Este é um dos três critérios adotados pelo Governo português na avaliação de risco de infeção de cada concelho. Foram definidos quatro níveis de risco: moderado, elevado, muito elevado e extremamente elevado.

Os níveis diferem em número de incidência. Municípios com incidência inferior a 240 casos por 100 mil habitantes integram a lista de risco moderado.

Na lista de risco elevado entram os concelhos com uma incidência entre 240 e 480 casos por 100 mil habitantes. Segue-se o risco muito elevado, entre 480 e 960.

No nível máximo de risco - extremamente elevado - estão os concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes.

Matriz de Risco