O anúncio feito esta quinta-feira pela secretária de Estado Adjunta e da Educação da contratação de mais mil funcionários para as escolas é recebido com muita satisfação na Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

"Vamos já hoje autorizar, e isto está a ser trabalhado com as Finanças há algum tempo, a contratação de mil assistentes operacionais para as escolas portuguesas. Mais mil assistentes operacionais", anunciou, na TSF, a secretária de Estado Alexandra Leitão.

Da parte das escolas, Filinto Lima, da direção daquela associação, reage com satisfação e pede que estes novos funcionários cheguem aos estabelecimentos de ensino “no mais curto espaço de tempo possível”.

“É um passo de gigante. É um passo muito importante. De facto, é uma notícia muito agradável a chegada à escola de mais mil funcionários. O que pedimos é que este processo concursal seja um processo célere. Esperemos que, pelo menos, eles nos ajudem nas suas funções durante o resto do ano letivo”, afirma Filinto Lima à Renascença.

Mas só para a semana a associação saberá se estes novos funcionários são suficientes, pois apenas nessa altura será conhecido o resultado da avaliação feita em todas as escolas do país.

Segundo a secretária de Estado Adjunta e da Educação, os novos contratados vão assinar um contrato de trabalho por tempo indeterminado.

“Não estamos a falar nem de tarefeiros nem de contratos a tempo parcial. Estamos a falar de pessoas que entrarão nos quadros da função pública em contrato por tempo indeterminado”, sublinhou Alexandra Leitão à TSF.

A medida surge depois muitas e repetidas queixas das escolas por falta de funcionários suficientes para as necessidades e depois de, em setembro, o ministro da Educação ter anunciado a integração de 2.700 funcionários.

"Chegam agora 200 novos assistentes operacionais às escolas", revelou Tiago Brandão Rodrigues durante o debate parlamentar de dia 21 de setembro de 2018,

marcado pela contagem do tempo de serviço congelado dos professores e a falta de funcionários.

Quanto à integração dos 2.700 funcionários, são pessoas que já estavam a trabalhar nas escolas, no âmbito do programa que pretende regularizar os vínculos precários na função pública (PREVPAP), explicou o ministro.


[Notícia atualizada às 12h00 com as declarações de Filinto Lima]