A "Missão Escola Pública" convocou uma marcha lenta para as 6h23 da tarde desta segunda-feira. Hora marcada alude ao tempo de congelamento de serviço dos professores.
Greve da Função Pública não tem serviços mínimos decretados. Sindicalistas acusam diretores escolares e municípios de atropelarem a paralisação com a decisão do colégio arbitral para a greve do S.T.O.P que, segundo alegam, nada tem a ver com este protesto.
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) está preocupada com a "falta de apoio efetivo" da tutela aos mais de 800 diretores de escolas públicas.
Dentre as diferentes formas de luta previstas, inclui-se a apresentação de uma queixa à Comissão Europeia contra as "limitações impostas ao direito à greve" e outra queixa à Organização Internacional do Trabalho.
Ministro da Educação pediu aos sindicatos boa-fé nas negociações e o regresso à estabilidade. Mostrou ainda disponibilidade para iniciar novo ciclo de conversas sobre outros temas, entre os quais a contagem do tempo de carreira.
Cerca de 200 pessoas juntaram-se numa vigília em frente à Escola E.B. 2 3 Dr. António da Costa Contreiras em Armação de Pêra onde os professores do Agrupamento de Escolas Silves Sul vão dormir em tendas até quarta-feira.
Mário Nogueira, líder da Fenprof, realça que ainda há "problemas gravosos" por resolver e que não registam quaisquer desenvolvimentos nas negociações com o Governo. "Está no ponto zero. Absolutamente zero."